Na manhã desta quarta-feira, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Eduardo Botelho reforçou seu apoio à construção de novas casas de acolhimento para idosos em Cuiabá e Várzea Grande. A proposta busca suprir uma crescente demanda por infraestrutura adequada para a terceira idade, especialmente na baixada cuiabana, onde o único abrigo existente, o Abrigo Bom Jesus, está superlotado e com longa lista de espera.
Segundo Botelho, o projeto será financiado por meio de emendas parlamentares e recursos provenientes de uma delação premiada, que já arrecadou cerca de R$ 30 milhões. O parlamentar destacou que o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), liderado pelo desembargador Rono Terry, está à frente da iniciativa, que visa criar um suporte maior para os idosos que necessitam de cuidados específicos.
"É um projeto importante, pois há muitos anos não vemos a construção de novas casas de acolhimento para idosos na região. Atualmente, a única instituição que atende essa demanda é o Abrigo Bom Jesus, que já está com sua capacidade excedida", declarou Botelho. Ele também revelou que a Assembleia Legislativa contribuirá com financiamento por meio de emendas parlamentares, a fim de garantir a construção dessas casas em todos os polos de Cuiabá e, pelo menos, duas em Várzea Grande.
Além das emendas parlamentares, o deputado mencionou que os recursos já alocados para o projeto somam R$ 29 milhões, assegurados por um deputado federal antes de deixar o cargo. "Esses valores são essenciais para viabilizar a construção e garantir que os idosos da baixada cuiabana sejam atendidos de forma digna", afirmou Botelho.
A iniciativa foi recebida com entusiasmo, visto que a demanda por acolhimento para idosos na região tem crescido nos últimos anos. O projeto visa não apenas melhorar a infraestrutura de cuidados, mas também atender à necessidade urgente de suporte à população idosa, que atualmente enfrenta limitações devido à superlotação das poucas instituições existentes.
O próximo passo envolve a articulação financeira e a destinação dos recursos necessários para iniciar as obras, com a expectativa de que as primeiras casas de acolhimento comecem a ser erguidas nos próximos meses.