A prefeita de Barão de Melgaço, Margareth de Munil (União), enfrenta uma crise política em seu segundo mandato. Vereadores da oposição, formados em grande parte por candidatos derrotados nas eleições municipais de 2024, abriram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de fraude em licitações e desvio de recursos públicos na administração municipal.
A denúncia que motivou a CPI partiu de candidato derrotado, Maurezi Leopoldino, ex-candidato a vice-prefeito pelo Democracia Cristã. Ele disputou as eleições deste ano ao lado do professor Ibson, formando uma chapa que obteve 1.394 votos, ficando em segundo lugar na corrida eleitoral. Margareth foi reeleita com uma ampla vantagem, recebendo 2.976 votos, o que demonstra sua popularidade em meio ao eleitorado, mas também evidencia o clima de rivalidade política na cidade.
Resposta da prefeita
Em resposta, a prefeita Margareth de Munil afirmou que está tranquila em relação às acusações. Durante uma coletiva de imprensa, destacou que sua gestão é pautada pela transparência e pela aplicação responsável dos recursos públicos. "Confio na Justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido. Não há o que temer", declarou.
A prefeita também insinuou que as denúncias têm motivações políticas, uma vez que foram apresentadas por um adversário derrotado nas urnas. "O resultado das eleições já mostrou quem a população escolheu para administrar a cidade", concluiu.