Na manhã desta terça-feira, 10 de setembro de 2024, uma notícia marcou o cenário político de Várzea Grande, Mato Grosso. O ex-candidato Davi Lima, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), após ter sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral. A decisão foi motivada por um histórico criminal de tráfico de drogas, revelado após investigações e documentos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF).
Davi Lima, que também ocupava o cargo de vice-presidente do PRTB de Várzea Grande, vinha participando ativamente da corrida eleitoral de 2024, destacando-se em debates e discursos com fortes críticas a seus adversários. No entanto, a sua candidatura foi barrada com base na Lei da Ficha Limpa, que impede que pessoas condenadas por crimes graves, como o tráfico de drogas, se candidatem a cargos eletivos até oito anos após o cumprimento da pena.
Segundo o MPF, a condenação de Davi Lima ocorreu há vários anos, mas a sua inelegibilidade permanece em vigor dentro do período estipulado pela legislação eleitoral. Ao descobrir o histórico criminal de Lima, a Justiça Eleitoral agiu prontamente para impugnar sua candidatura.
O presidente do PRTB de Várzea Grande, Luís Felipe Fernandes, anunciou a expulsão de Davi Lima do partido, declarando que a legenda "não compactua com essas situações". Em suas palavras: "Davi Lima é considerado ficha suja pela legislação, e o PRTB não pode tolerar alguém com esse histórico em suas fileiras".
Fernandes destacou que a imagem do partido foi prejudicada pela postura de Lima, que "garganteava e dava lições de moral", ao mesmo tempo em que escondia seu passado criminoso. A decisão de expulsá-lo foi tomada nesta manhã terça-feira dia 10.